domingo, 11 de julho de 2010

“Arquiteturas Pedagógicas”
Marie Jane Soares Carvalho (UFRGS)
Rosane Aragon de Nevado (UFRGS)
Crediné da Silva de Menezes (UFES)
As arquiteturas pegagógicas no contexto que apresento neste texto vão de encontro para a aprendizagem, utilizando como combinação “Pressupostos pedagógicos e curriculares,Educação a distância, Didáticas específicas, Software pedagógicos, Uso de computadores, Internet, Inteligência artificial e Concepção de Tempo e Espaço.”

Como já coloquei em postagem anterior versar sobre arquiteturas é poder se utilizar de vários caminhos, direções para a realização de algo, onde as escolhas e determinações de como faze-lo e como percorre-lo partem dos sujeitos da aprendizagem.

Para a ação dos educadores se tem como exigência a pesquisa, o registro e a sistematização ao planejar e avaliar as experiências da aprendizagem, além da necessidade de conhecer as ferramentas que utilizará, para que assim seja o condutor da curiosidade.

Podemos citar como exemplo de arquiteturas pedagógicas, estudo de caso, aprendizagem incidente, ação simulada e projetos de aprendizagem.

Na arquitetura de projetos de aprendizagem, o primeiro momento deve ser de seleção de uma curiosidade, o que as autoras chamam de “questão de investigação”, para a partir daí criar as suas certezas provisórias e suas duvidas temporárias e a partir daí parte-se para o processo investigatório.No PEAD, podemos citar que os utilizamos na interdisciplina do Seminário Integrador.

Na arquitetura de aprendizagem incidente que é “É aprendizagem que incide, sobrevém; superveniente”, neste caso a tarefa é baseada em conteúdos que podem ser pouco menos interessantes, com o objetivo de se ter um resultado esperado, pois podem estar inseridas para a aprendizagem de algo que faz parte de um “todo”, neste caso deve-se buscar situações em que o prazer esteja no uso do computador e da internet em atividades mais prazerosas e criativas, como no incio do PEAD em que realizamos uma “Trilha”.

Já a arquitetura de ação simulada, cria-se uma simulação para vivenciar algo real, utilizando-a quando o foco é fazer para aprender, com simulações que traduzem situações mais complexas e que requerem um maior comprometimento e maior saber “para que a experiência da simulação capture as dimensões complexas que envolvem o fato objetivo.”

Um comentário:

Unknown disse...

Você destacou questões importantes e que precisam estar sempre presentes na educação como uma proposta que parte da necessidade dos sujeitos da aprendizagem. Esse sujeito da aprendizagem é o professor e os alunos, logo, ambos aprendem nessa relação e o educador não necessita ser o conhecedor de tudo. O educador desafia, instiga as curiosidades e não conduz. Conduzir está relacionado com uma visão do educador como o transmissor do conhecimento.