sexta-feira, 16 de julho de 2010

Reflexão a partir do artigo “Aplicando Arquiteturas Pedagógicas em
Objetos Digitais Interativos” de
Crediné Silva de Menezes
Cláudio Ferretti
Edson Luiz Lindner
Antonio Fonseca de Lira

Como base para o debate, os autiores do artigo em questão trazem o conceito de Arquiteturas Pedagógicas (AP) como “uma combinação de estratégias,dinâmicas de grupo, softwares educacionais e ferramentas de apoio à cooperação,voltadas para o favorecimento da aprendizagem.( Carvalho, Nevado e Menezes, 2005), colocando inclusive de que não há a necessidade de que uma AP utilize-se de tecnologia digital, a necessidade é de que ela sempre estará relacionada à um objeto de aprendizagem.
Nesta situação, os autores apresentam duas formas de Arquiteturas, uma coletiva e outra individual, apresentando a relação de que quanto mais complexo for o ambiente, maior a interação e a possibilidade de aprendizagem, pois esta situação requer que os sujeitos criem ações por parte deles e não dos objetos.
Apresentam o uso de softwares que possibilitem o estudo da realidade de uma forma mais complexa, o que permite “exercitar o pensamento analítico e compreender sistemas específicos... através de recortes denominados de micromundos.”

Arquitetura Compreensão Coletiva de Micromundos
Através de mundos virtuais e partindo de objetos materiais , verificaram quais processos cognitivos estão em desenvolvimento e qual a extensão deles serem reproduzidos no formato digital, alem de criar um micromundo com “possíveis lógicas inexistentes no mundo real e pedirão ao sujeito que o descreva”
Para efetivá-la criaram o micromundo no software Klik and Play; , e a partir da observação organizou-se os passos seguintes, indo para a construção das representações , refletindo sobre o desenvolvimento do processo e da própria aprendizagem.
Na observação apresentada pelos autores frente a esta AP apontam o desequilíbrio cognitivo pelas significações apresentadas com o trabalho do micromundo, contando com uma reflexão e registro das ações, que puderam ser analisadas no conjunto coletivo e individual servindo assim para a tomada de consciência frente ao micromundo que consideraram.
Já a arquitetura utilizando o método clinico foi utilizada para a construção da aprendizagem do conceito de equilíbrio dos corpos extensos, onde cada sujeito criava suas possibilidades, e onde as ações do sujeito são registradas e podem ser analisadas posteriormente.
Nesta perspectiva, com o registro por parte de tosdas ações que foram tomadas,pode-se observar o caminho deste sujeito para a finalização das suas concepções, possibilitando inclusive ao educador o acompanhamento deste processo.
Como considerações finais os autores trouxeram que seguindo esta abordagem de construção de objetos de aprendizagens , a proposta esta sintonizada com as praticas construtivistas e apresentam vantagens que foram observadas,como:
*No virtual existe a possibilidade de criar objetos de diversos níveis de interação,
tal como ocorre com os videogames, onde os jogos possuem vários graus de
dificuldade. Um mesmo objeto pode ser reconfigurado conforme as interações
de um estudante;
* Aos objetos digitais podem ser integrados agentes inteligentes que
desempenhem, de alguma forma, o papel de um assistente que poderia instigar a
exploração por parte do estudante;
* Objetos podem fazer os registros dos usos, por diferentes sujeitos, possibilitando
a criação de ferramentas de apoio à análise do professor e reflexão do estudante;

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