domingo, 30 de novembro de 2008

CONSTITUIÇÕES e suas "Constituições"


A constituição é a lei máxima que rege o país, e nós, como nação encontramos em 1988 a mais completa das constituições do mundo, que nos leva, nas escrituras legais, termos as mais avançada das leis de direito de toda a civilização. No entanto, devemos lembrar que outras constituições menos democráticas já estiveram no bojo de nossa sociedade, conduzindo as ações de todo o Brasil. Iniciamos em 1824 com a Constituição Imperial, depois a Constituição de 1891, a primeira republicana. Após, a revolução de 1930, e todas as desventuras que ocorreram com a subida ao poder do gaúcho Getúlio Vargas, o centro do país forçou a assembléia constituinte que decretou a Constituição de 1934, logo substituida pelo texto extremamente autoritário de 1937, instaurando o Estado Novo. 1946 marca uma nova constituição que redemocratiza o país, porém a democracia toma rumos quase socialistas e em 1964 os militares derrubam o Governo de João Goulart e três anos depois sob a influência de forças norte americanas redigem o texto de 1967, que dá plenos poderes a ditadura militar, que caça direitos dos cidadão e promete um desenvolvimento nunca visto. Entretanto, o tempo passa e nada acontece, senão um mergulho em uma página muito triste e violenta em nossa historia, pouco comentada e estudada. Com a reabertura no final dos anos de 1970, inicia-se a redemocratização que chama eleições em 1986 e em 1988 uma nova Constituição é promulgada, dando plenos direitos a todos os cidadão até mesmo o de escolher o presidente.
Mas o que me chama a atenção é a constituição de alguns movimentos, principalmente na lei de 1971 que reforma do ensino básico durante a ditadura militar (Lei 5.692/71).
Ela amplia a obrigatoriedade do ensino dos 7 aos 14 anos e isso transforma a relação do estado com a educação, pois há uma modificação estrutural a qual o estado não possui capacidade para gerir, pois além do fundamental que é o 1º grau, temos o 2º grau que deve ser profissionalizante, o que de certo modo significa a condução para o emprego, deixando assim, o ensino superior em um patamar superfluo, pois não há necessidade de especialização se já a faz no ensino secundário. Essa lei, a partir da constituição de 1967, mostra claramente a intenção de suprimir a intelectualidade, ou seja, conter o acesso ao ensino superior, o que teoricamente faria o país mais intelectual e mais contestador das ações e intenções da ditadura militar.

SÍNDROME DO NINHO VAZIO


SINDROME DO NINHO VAZIO
VER EM PSICOLOGIA A QUESTÃO DA SINDROME DO NINHO VAZIO, FEZ COM QUE EU PERCEBESSE O QUANTO A VIDA ACADÊMICA MISTURASSE A MINHA VIDA, NADA DE DIFERENTE DO QUE DISCUTIMOS SOBRE A VIDA DO EDUCANDO E NOSSO PAPEL ENQUANTO EDUCADORAS.
ESTA SÍNDROME É UMA DOENÇA SIMBÓLICA, QUE GERALMENTE SURGE COM A SAIDA DOS FILHOS DE CASA PARA A CONSTITUIÇÃO DE SUAS FAMILIAS.
NÃO HÁ UM TRATAMENTO ESPECIFICO PARA ELA, O QUE SE FAZ NECESSÁRIO É PERCEBER QUE CADA UM DEVE TER SEU ESPAÇO NO MUNDO E QUE CRIAMOS OS FILHOS PARA ESTE MUNDO E NÃO PARA NÓS.
VIVI ISTO COM MINHA MÃE QUANDO CASEI E LOGO MEUS IRMÃO TAMBÉM SAIRAM DE CASA.LEMBRO QUE DURANTE MUITO TEMPO FOI DIFICIL PARA ELA ACEITAR ESTE DESPRENDIMENTO, ESTA AUTONOMIA QUE CRIAMOS.
GOSTARIA DE TER LIDO MAIS SOBRE ISTO NESTA ÉPOCA, POIS TALVEZ PODERIA TER AJUDADO ELA A SUPERAR ISTO MAIS RÁPIDO E TER EVITADO O SOFRIMENTO PELO QUAL PASSOU.

Gestão democratica e eleição de equipes diretivas


Desde que entrei no muncipio de São Leopoldo como professora,debatiamos sobre a eleição das equipes diretivas.As escolas de Ensino Fundamental elegiam suas equipes e as Escolas de Educação Infantil permaneciam com diretoras indicadas pelo prefeito e com uma supervisão pedagógica única para todas as escolas, que há oito anos atrás eram sete.
Porém em 2003, em uma atitude autoritária e anti-democrática o prefeito acabou com a eleição das equipes diretivas em todas as escolas do municipio.
Fomos para as ruas, criamos o Comite em defesa da escola publica, mobilizamos a comunidade em geral e mesmo assim a eleição não foi retomada.Somente em 2005, com a mudança de governo conseguimos retomar a eleição das equipes diretivas, elegendo a direção, vice-direção, e supervisoras.
O processo de eleger as equipes não é a gestão democrática, sabemos e temos a certeza de que são muitas outras ações que a compõe, mas é um passo para o debate, para a construção coletiva, onde se deve previligiar o debate sobre o projeto de escola, onde todos e todas devem participar, pais, mães, alunos, alunas, professores, professoras, funcionários, funcionárias, participando e dando a direção para alcançar os objetivos que serão traçados por este conjunto.

Gestão Democrática e Participativa

A gestão democrática é uma luta que necessita de engajamento dos profissionais da educação sejam eles professores ou funcionários das escolas, é preciso que a comunidade esteja junto e que se construam movimentos no entorno da instituição para que a população esteja presente na luta, além é claro da participação e formação dos educandos para que todos juntos, encorajados em seus ideais pressionem e assegurem a democratização das escolas na forma da lei e que ela seja defendida e garantida no movimento social dos atores que a conquistaram.
A partir dessa conquista e que o trabalho de gestão democrática inicia e ele perpassa por um ensino público de qualidade para todos. E ele só será de qualidade se for para todos, se todos os indivíduos tiverem acesso e sendo para todos ele será democrática.
Entretanto, não basta que todos estejam na escola é preciso que todos aprendam, e quando digo todos, refiro-me a quem está nos bancos escolares e quem está no púlpito a frente do quadro negro e também atrás da mesa na direç o ou com a vassoura na m o ou fazendo a merenda e abrindo o port o, todos reconstruindo saberes e descobrindo que a participaç o de toda a comunidade faz a diferença positivamente.
Para isso devemos discutir com a comunidade a organizaç o do currículo que seja mais significativo para a formaç o de nossos cidad os e que a avaliaç o desse criança n o seja a única avaliaç o que ocorra, que sejamos todos avaliados. O professor, a direç o, a participaç o dos pais, n o como uma forma de puniç o, mas como uma busca incessante pela melhor qualidade e que todas as aç es nessa gest o, sejam realmente democráticas.
É preciso debater e discutir o PPP, ele deve ser o plano que toda a comunidade tem como estratégia política para que as aç es pedagógicas sejam a realizaç o daquilo que todos sonhamos como a educaç o ideal, e quando chegarmos na definiç o do regimento escolar ele tenha a voz e a m o de cada pai, m e, funcionário, professor e aluno que vive o dia a dia da escola, que n o seja uma gest o democrática onde os instrumentos de aç o sejam outorgados por uma elite pedagógica.
E por fim que a democracia seja vivenciada na rua, na praça, em cima do caminh o, nas passeatas, nas reivindicaç es em frente s fábricas ou pedindo calçamento e também denro da escola, pois n o há diferença entre sociedade e escola, é ali, no banco escolar que aprendemos a democracia, a participaç o, se nos negarem a democracia, nos tornaremos submissos e aceitaremos a opress o como regra da sociedade, e a opress o n o é civilizatória ela nos remete s leis da brutaliade e isso n o cabe em nossos dias. A gest o democrática é uma conquista eternizada pela boa luta, pelo bom debate, ora vencido, ora vencedor, mas com a certeza de que a maior conquista é a participaç o efetiva nas decis es da vida de todos nós.